Não te trago flores
Não vim te contar nada de bom, por enquanto.
Ouço meu grito, mas ele silencia na garganta
Tenho febre e cansaço
Sou peregrina de um mundo que não inventei
Sou alguém entre tantos que choram por ai
Andarilha de uma vida insana
Sou gana, menina e cigana
Não te trouxe as frutas e nem o café
Força não tive e nem pude colher
E também não posso contar coisas banais
Para que?
Meu corpo cansado pede cama
Meus olhos ardem e pedem o fechar
Mas o que te trago são dores sim...
Porém, pensa bem...
Não é melhor do que nada trazer-te,
e acordares sem saber onde estou?
Não sei...
Te trouxe o que tenho para deixar-me em ti
Meu amor sem enfeites
a acordar minha noite em teu dia
Minha simples, mas pura fantasia.
Marina Pellizzetti - D. Reservados
Olá Marina, estou passando para dizer que adorei o teu blog, já estou te seguindo tá? bjus
ResponderExcluirNão é preciso trazer nada, basta a presença frente ao bem amado.
ResponderExcluirLindíssima poesia
Abraços ternos Marina